terça-feira, 19 de janeiro de 2010

125 anos de Zoo



O Jardim Zoológico de Lisboa comemorou, no dia 28 de Maio, o seu 125º aniversário.

Mostrou a quem o visita que continua a inovar e apresentou imensas novidades ao público.

Espécies do Zoo


Entre aves, mamíferos, répteis, anfíbios e artrópodes o Jardim Zoológco tem mais de 2000 animais.

São 332 espécies, entre elas:
114 Mamíferos
157 Aves
56 Répteis
5 Anfíbios e Artrópodes

Este Jardim Zoológico com mais de 120 anos possui uma das melhores colecções zoológicas do mundo.

Mapa do Zoo

Visitas ao Jardim Zoológico

Visite o Zoo, existem 2000 animais à sua espera.

Crianças (até aos 2 anos) Grátis
Crianças (dos 3 aos 11 anos) € 12,50
Adulto (dos 12 aos 64 anos) € 16,50
3ª Idade (+ de 65 anos) (a) € 13,50
Grupos (b) € 14,50

(a) Sujeito à apresentação do bilhete de identidade
(b) Grupo igual ou superior a 15 pessoas, preço por pessoa



Baía dos Golfinhos
11h00 e 15h00 (a) Duração: 40 min

Alimentação de Leões-marinhos
10h30 e 14h00 Duração: 20 min

Bosque Encantado
(Aves em Voo Livre)
12h15 e 16h30 (b) Duração: 30 min

Alimentação de Pelicanos
14h30 (b) Duração: 15 min

Quintinha
10h00 às 17h00

Reptiliário
10h00 às 17h00

Teleférico


11h00 às 17h30 (c,d)

Duração: 20 min

Parque Arco-Íris
10h00 às 17h00 (e)

Comboio


10h10 às 13h (c)
14h15 às 17h45 (c)

Duração: 15 min

Mais informações no site do Jardim Zoológico de Lisboa.

Quer apadrinhar um ou mais animais do Zoo?

Pode consultar no link Apadrinhamento o processo que deve seguir para apadrinhar um animal do Zoo. O apadrinhamento pode ser feito por pessoas singulares, por empresas ou em grupo.
Faça de um animal o seu afilhado e sinta-se bem por estar a ajudar.
Eles agradecem.

Koala acolhido no Zoo


Segundo o Correio da Manha o Jardim Zoológico de Lisboa acolheu um koala de seis anos.
O koala é conhecido por ser um animal muito lento, que raramente desce das árvores, e que só bebe água quando está doente ou quando o calor é excessivo, uma vez que a absorve das folhas que consome.
As fêmeas são também conhecidas por cuidarem das suas crias de uma forma amorosa mas também lhes dão umas palmadas no traseiro para as educar.

Programa educativo do Zoo

Será do interesse dos pais e alunos tomar conhecimento de que o Jardim Zoológico de Lisboa detém um programa educativo direccionado a alunos da Educação Pré-Escolar e dos ensinos Básico e Secundário.

Este programa educativo ensina principalmente a conservar a biodiversidade e valorizar a vida animal. As actividades são gratuitas e requerem marcação prévia. Para mais informações deve consultar o site do Jardim Zoológico.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Noticia jornal i (21/12/09)


Parece-me interessante a noticia avançada pelo jornal i, no passado dia 21 de Dezembro de 2009 acerca da reprodução dos animais no Jardim Zoológico de Lisboa.
Parece-me curioso avançar alguns numeros:
-Só no ano de 2009 nasceram cerca de 200 animais (100 mamiferos; 50 aves; 50 anfíbios)
-Por dia saem do serviço de nutrição 1500 a 2000 quilos de alimentos
-Por mês são quatro toneladas de maçãs e cenouras

Mesmo não estando no seu habitat natural os tratadores criam dificuldades aos animais selvagens, para que estes procurem os alimentos tal como teriam de fazer se vivessem na selva.
É necessária uma vasta equipa de funcionários, para responder a todas as necessidades dos animais e dos visitantes, desde a alimentação, ás limpezas, á recepção, aos engenheiros zootécnicos, esta equipa tem em comum o gosto plos animais e faz as delicias de quem visita o Jardim Zoologico de Lisboa.

O Javali


É um suíno, do grupo dos porcinus e da ordem dos artiodáctilos.
É um dos bichos mais feios da criação.Dir-se-ia que é um animal aleijado, disforme, a quem uma doença ou um desastre maltrataram.
Embora possante de corpo, parece que só tem cabeça - uma grande máquina de guerra, horrenda, que parece ter sido esculpida por um doido: grossa, grossíssima, pesada, exótica. Suponha-se uma cabeça de porco, alongada e encardida, onde tivessem nascido, em cada maxilar, grandes verrugas tufadas de pêlos brancos e, por baixo dos olhos, várias protuberâncias papilares. Sob esta caraça monstruosa, grandes colmilhos recurvados, que chegam a sobrepor-se ao focinho, e cujo comprimento atinge, normalmente, cerca de 25 centímetros. Uma fortaleza temível, uma fealdade inconcebível.
A cor é variável: ruço, quase negro ou vermelho terroso. A pele, revestida de cerdas raras e muito ásperas, que partem de entre as orelhas e se estendem ao longo do dorso. A cauda, relativamente longa, termina num pincel de cerdas semelhantes às do dorso.
Feio bicho!
O macho adulto, com oito anos, vai a um metro e trinta de comprimento, por sessenta e oito centímetros de altura - isto é, pouco menos encorpado que o porco do mato, embora de aspecto muito mais possante. Dá uma grande impressão de ferocidade - mas é, na verdade, menos feroz, mais tímido e mais medroso que o porco do mato.
Vive em regiões ermas, em pequenas famílias, na proximidade de águas permanentes. Ao contrário do porco do mato faz vida diurna. À tarde, e durante as primeiras horas da manhã, pasta nas mulolas e descampados, indo aos bebedouros durante as horas de maior calor. É durante este período também que dorme a sesta. Procura para dormir, de dia e de noite, matas espessas e solitárias, ou um desses inúmeros buracos de porco formigueiro, onde se instala, como bom camarada, até à hora de despertar.
Este animal é cheio de contradições: tímido, apesar do seu ar feroz - embora não seja o que se chama um animal pacífico; sociável com outras espécies, apesar do seu ar de poucos amigos; saboroso, como animal de carne, apesar do seu aspecto quase repelente.
Vê pouco, ouve regularmente e tem olfacto apuradíssimo. O olfacto é a sua sentinela, o seu avisador. Constituem a base da sua alimentação as gramíneas, tubérculos e certas raízes, que alcança escavando no solo com auxílio das presas, que trabalham como enxada, foice e navalha. Come com sofreguidão, mas sempre atento ao menor ruído. Ao mais ligeiro rumor, espevita-se imediatamente, dá descanso às mandíbulas. e não continua sem saber do que se trata. Também não foge sem primeiro se certificar do que se passa. A sua experiência diz-lhe que nem todos os ruídos significam ameaça ou perigo eminente. A sua prudência instintiva ensinou-o que, em todo o caso, é sempre bom ver o que se passa. Como não confia na vista - se o ruído vem contra o vento, de forma que o olfacto o não possa informar - vai por lanços de trote, ora correndo, ora parando, de orelhas em riste, narinas em acção, fazendo um trajecto circular em volta do ponto suspeito, até apanhar vento favorável que o elucide. Se topa cheiro de homem ou carnívoro, solta um grunhido assustado e foge desordenadamente, de cauda alçada, não sendo fácil alcançá-lo. Parará bastante longe, ainda desconfiado, para fazer nova corrida. Só muito longe, e depois de aturadas investigações, volta a sentir-se em segurança. Se o ruído foi provocado por animal pacífico - antílope ou herbívoro inofensivo - baixa a cauda, sacode-a em sinal de regozijo e volta, tranquilamente, ao ponto de partida ou segue o rumo que mais lhe apeteça. Outras vezes, e isso é frequente, entra em relações com o bicho inofensivo, de quem, inclusivamente, se faz companheiro durante horas ou até dias consecutivos.
A fêmea, após sete meses de gestação, dá à luz de três a oito leitões, grazinentos e nervosos, que pouco diferem do leitão doméstico. Nesta primeira infância nem os dentes, nem as cerdas, nem os enormes aleijões que são as verrugas felpudas do focinho, os diferenciam de outros porcos. A mãe cria-os com o mais devotado carinho. Como a ninhada é numerosa e irrequieta, os trabalhos por que passa são árduos e absorventes. A inquietação da mãe é incessante e os seus cuidados maternais prolongam-se durante mais tempo (relativamente ao tempo de vida do animal) do que entre os outros bichos. Este prolongamento de carinho explica-se: apesar de todos os cuidados da mãe, os leitões são impiedosamente dizimados pelos carnívoros, pelos cães de matilha e pelos caçadores. Embora ponha toda a sua ferocidade e energia na defesa dos pequenos, não lhe é possível fazer escapar todos da investida dos inimigos. Os leitões tresmalham-se, ela ataranta-se - e, na confusão, o caçador ou o carnívoro apanham mais facilmente os que mais desviados se encontram da mãe. Outras vezes é a própria mãe que é abatida. E então os pequenos não têm salvação possível!
Os facocheros vivem em pequenas famílias. São, por consequência, pouco sociáveis. Não admira, pois, que venham a lutar uns com os outros, por via de interesses ou de amores - especialmente os machos. Nestas lutas mostram-se de uma ferocidade cruel e irreprimível. A sua resistência e energia são extraordinárias.

O Tigre


As riscas alaranjadas e negras da pele do tigre são muito vistosas no Jardim Zoológico, mas são uma camuflagem perfeita na selva asiática. Alí, bem ao sol, o tigre confunde-se tão facilmente com a paisagem qque pode atacar as suas presas sem ser visto por elas senão quando já é tarde para fugirem.
Os tigres adultos vivem e acasalam sem ser em grupo. Podem atingir os 250 kg de peso e medir mais de 3 metros de comprimento, cauda incluída.
A sua expectativa de vida é de 17 anos.
Estes felinos encontram-se espalhados por toda a Ásia, das neves da Sibéria às quentes selvas da Índia. O tigre foi sempre perseguido pelo homem, já que devora animais domésticos e, por vezes, mesmo pessoas. Mas a maior ameaça para os tigres não parte dos caçadores mas sim dos agricultores, já que cada vez se desbastam maiores áreas de selva para as converter em terras de cultivo, o que deixa os tigres sem um lugar para viver.

O lince-Iberico


Possivelmente já estivemos a dois passos dele e fomos minuciosamente observados, sem darmos por nada. Invisível por entre a folhagem, o lince-ibérico é um animal que poucas pessoas se podem gabar de já ter visto. Quando alguém pergunta como ele é, temos logo a tentação de o comparar a um gato. Não há dúvida que é fácil encontrar semelhanças, não só físicas mas também de comportamento. Eles correm, saltam e surpreendem as presas com uma agilidade admirável, fazendo da caça uma espécie de jogo. Silenciosos e imprevisíveis, têm a habilidade de aparecer e desaparecer sorrateiramente, quase sem darmos por isso. Esta comparação não é desprovida de fundamento - quem estuda as relações de parentesco entre os animais chegou à conclusão que estas duas espécies pertencem à mesma família, a dos felídeos. São animais de cabeça redonda e focinho curto, com dentes aguçados, adaptados para cortar a carne. Além disso, têm cinco dedos nos membros anteriores e quatro nos posteriores, que terminam com garras retrácteis, e s igitígrados, ou seja, apoiam-se apenas nas extremidades das patas.
No entanto o lince não é um gato. Quem tiver a sorte de alguma vez deparar com um lince, chamar-lhe-á a atenção os invulgares pêlos nas extremidades das orelhas, em forma de pincel, as longas patilhas brancas e negras, bem como a cauda muito curta, com a extremidade escura. Notará também que os
seus membros altos e vigorosos, com patas que parecem desproporcionadamente grandes e os quartos traseiros mais elevados que o resto do dorso, lhe dão um porte altivo e robusto. A sua pelagem, amarela acastanhada com tons cinzentos e sarapintada de preto, permite-lhe confundir-se com o meio que o envolve.

Girafa

De certeza que não existe ninguém que não consiga distinguir a silhueta deste belo animal, que é o mais alto do mundo, podendo chegar a medir 5,5 metros de altura e a pesar uma tonelada.
Alimenta-se de folhas e ramos de certas árvores, que apanha com a sua larga língua, não se magoando com os espinhos.
Pode galopar até 56 kms por hora, sendo o seu principal predador natural o leão, do qual se defende desferindo coices com as patas da frente, que podem resultar muito perigosos.

O Gorila


A existência de gorilas foi revelada há cerca de 2000 anos. Rezam as crónicas que o chefe cartaginês Hannon, encarregado de estabelecer colónias na costa ocidental de África, onde viajou com 30000 expedicionários, referiu a existência, numa ilha do golfo, conhecida sob o nome de Corne do Sul (a actual Serra Leoa ), de grande multidão de homens e mulheres cobertos de pelo. Estes estranhos habitantes, designados «gorilhas» pelos intérpretes, fugiam lançando pedras. O gorila é o mais notável e prodigioso de todos os macacos -o maior, o mais possante, o mais estranho e também o que morfologicamente melhor alimenta a tese de uma ascendência do homem entre os símios. Habita a grande floresta, com as suas sombras densas, o seu mistério permanente de ramos exuberantes e de lianas, em cuja intimidade solene o sol nunca entra e onde as luzes são veladas e macias como as luzes das catedrais. Em Angola vive nas florestas portentosas do Maiombe, no enclave de Cabinda. Tem cerca de 1,80 m de altura, braços enormes até abaixo dos joelhos e poderosos como guindastes; um tronco tão comprido como as pernas e tão largo como os troncos juntos de 3 homens normais; um peito atlético, costas formidáveis e um ventre rotundo como balão; membros inferiores curtos e grossos -tudo isto revestido de felpa abundante, espessa, negra, apenas aliviada na palma das mãos, planta dos pés, rosto e peito. Sobre essa massa brutal de músculos e pelo assenta, quase sem pescoço, uma cabeça fantástica: larga, sem queixo, nariz espalmado, nuca larga, olhos ferozes, orelhas insignificantes, e uma boca descomunal, com dentes tão grandes como os de qualquer leão. Quando os primeiros europeus descobriram a sua existência, pensaram que o gorila era um animal muito agressivo, mas hoje sabe-se que é um gigante pacífico, que não ataca nunca, intimidando os adversários com golpes que desfere no seu peito com as mãos. Vive em pequenos grupos na selva, andando com as quatro patas no chão. Adora dormir, já que dorme mais de doze horas por noite e dorme a sesta várias vezes por dia. O seu tempo de vida oscila entre os 20 e os 26 anos. Nas selvas de Virunga já só restam cerca de 50 animais em estado